6 Agosto 2025

L’histoire de la Rencontre mondiale des familles

«Très chers frères et sœurs, venus d’une centaine de pays différents pour cet important rendez-vous à l’occasion de l’Année de la Famille! Grâce à vous et paix de Dieu, Notre Père!». C’était le 8 octobre 1994, un samedi, et le Pape Jean-Paul II saluait ainsi, sur la place Saint Pierre, les participants à la première Rencontre mondiale des familles. Cette année avait été proclamée par l’Onu «Année Internationale de la Famille» et la Pape polonais avait voulu qu’une «Année de la Famille» soit célébrée simultanément dans l’Église. Parmi les initiatives, il y avait celle de la Rencontre mondiale, qui eut lieu à Rome les 8 et 9 octobre. Organisée – comme les suivantes – par le Conseil Pontifical pour la Famille (aujourd’hui Dicastère pour les Laïcs, la Famille et la Vie). Le thème était «Famille: cœur de la civilisation de l’amour».

La tradition se perpétue alors tous les trois ans, dans différentes villes du monde. En 1997, précisément les 4 et 5 octobre, c’est Rio de Janeiro qui accueille la deuxième Rencontre mondiale sur “La famille : don et engagement, espérance de l’humanité». Trois ans plus tard, dans le cadre du grand jubilé de l’an 2000, c’est à nouveau la Ville Éternelle qui accueille des familles provenant du monde entier : les 14 et 15 octobre a lieu la troisième Rencontre mondiale des familles, dédiée aux « Enfants, printemps de la famille et de la société».

Trois ans après, en 2003, Jean-Paul II ne réussit pas à être physiquement présent à la quatrième Rencontre qui a lieu les 25 et 26 janvier à Manille et y participe via une connexion télévisée. «Je suis avec vous par la pensée et la prière, familles bien-aimées des Philippines et de nombreuses régions de la terre» dit-il aux participants appelés à réfléchir sur «La Famille chrétienne: une bonne nouvelle pour le troisième millénaire».

Les 8 et 9 juillet 2006, à Valence, a lieu la cinquième Rencontre mondiale des familles, mais c’est la première à laquelle participe le Pape Benoît XVI; «Transmission de la foi dans la famille» en est le thème. Les 17 et 18 janvier 2009, la Rencontre a lieu à Mexico, sur «La famille, éducatrice aux valeurs humaines et chrétiennes», mais le Saint-Père participe via connexion télévisée. Il sera, en revanche, présent en 2012 à milan, les 2 et 3 juin pour «La famille – le travail et la fête».

En 2015, les 26 et 27 septembre à Philadelphie, la sixième Rencontre mondiale des familles est intitulée «L’amour est notre mission, la famille pleinement vivante», c’est la première rencontre à laquelle participe le Pape François.

La neuvième Rencontre Mondiale a eu lieu à Dublin, du 22 au 26 août 2018 sur le thème choisi par le Pape «l’Évangile de la famille: joie pour le monde», dans le contexte de l’exhortation apostolique post-synodale Amoris Laetitia, organisée par le nouveau Dicastère pour les Laïcs, la Famille et la Vie, présidé par le cardinal Kevin Farrell.

Amor em família: vocação e caminho de santidade

O tema do próximo Encontro Mundial das Famílias, agendado em Roma para junho de 2022, é: “Amor em família: vocação e caminho de santidade”. “No quinto aniversário da exortação apostólica Amoris Laetitia e três anos após a promulgação da Gaudete et exsultate – lê-se em uma declaração do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, emitida pela Sala de Imprensa do Vaticano – se pretende destacar o amor da família como vocação e caminho de santidade, para entender e compartilhar o significado profundo e salvífico das relações familiares na vida cotidiana “.

O encontro será organizado pela Diocese de Roma e pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e será realizado no sexto aniversário da Amoris Laetitia e quatro anos da Gaudete et Exsultate.

Ao dar forma à experiência concreta do amor: “o matrimônio e a família manifestam o alto valor das relações humanas, no compartilhamento de alegrias e esforços, no desenvolvimento da vida cotidiana, direcionando as pessoas a encontrar-se com Deus”. Este caminho, quando vivido com fidelidade e perseverança, fortalece o amor – e realiza aquela vocação à santidade, própria de cada pessoa, que se concretiza nas relações conjugais e familiares. Nesse sentido, a vida familiar cristã é uma vocação e um caminho de santidade, uma expressão do “rosto mais belo da Igreja” (Gaudete et Exsultate 9)».

O Encontro Mundial das Famílias em Roma adiado para 2022

Conforme relatado no Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé, no dia 10 de abril de 2020, “devido à atual situação sanitária e as suas consequências nas viagens e na locomoção de jovens e famílias, o Santo Padre, juntamente com o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, decidiu adiar o próximo Encontro Mundial das Famílias por um ano, agendado em Roma em junho de 2021 para junho de 2022”. A Jornada Mundial da Juventude também foi adiada.

As famílias se encontrarão em Roma em junho de 2022, e não em 2021. O Cardeal Kevin Joseph Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, explica detalhadamente as razões desse adiamento em uma entrevista dada ao Vatican News:

R. – Estes eventos são dois eventos internacionais; por isso na situação em que nos encontramos no momento, é muito difícil saber como será nossa vida depois da pandemia. O Encontro Mundial das Famílias estava marcado para junho do ano que vem, mas sabemos que as questões organizativas e logísticas devem ser encaminhadas bem antes. Hoje, não temos a certeza de como será a situação econômica e a situação das pessoas e famílias e não é possível dar a certeza da presença em Roma para este evento em junho de 2021. Assim, o Santo Padre e nós do Dicastério, depois de consultar as pessoas do Vicariato aqui em Roma e os representantes de Portugal, decidimos que seria melhor esperar mais um ano antes de iniciar estes eventos internacionais. Portanto, o encontro das famílias será em 2022 em Roma e o dos jovens em Lisboa em 2023. Há muita preocupação pelo futuro. Esperamos poder voltar à normalidade da nossa vida de todos os dias, mas isso não é realismo. Muitas pessoas pensam que será preciso dois ou três anos para que tudo volte ao normal.

Estes eventos internacionais significam muitas pessoas se deslocando e viajando. Não sabemos quais são as perspectivas para o futuro: como vocês estão pensando em organizar?

R. – Quase todas as dioceses do mundo organizam eventos na própria nação com encontros para as famílias e os jovens. Nós continuamos a trabalhar para ajudar todos os bispos a promoverem nas suas dioceses a vida familiar e o trabalho com os jovens. Esperamos que estes encontros internacionais se possam fazer sempre, mas como eu disse, não é realístico pensar que as pessoas possam viajar nos próximos dois anos. O nosso trabalho não é apenas organizar estes dois eventos, há também o trabalho de todos os dias que devemos fazer para continuar a promover a vida familiar, assim como a vida cristã e dos jovens.

O lockdown que estamos vivendo em muitos países do mundo nos convida a olhar ao essencial e a centralidade da família. Quais ensinamentos podemos obter com esta situação?

R. – Todos os dias o Papa deu uma mensagem a todas as pessoas do mundo: a família é o lugar central da nossa vida, nos ensina muito. A obrigação que temos de viver nestes dias tão unidos em família, nos ensina muitas coisas, como por exemplo, viver sem egoísmo. O que vivemos nestes dias é uma oportunidade que o Senhor nos dá para aprender a deixar o egoísmo de lado e ver cada pessoa como um irmão ou uma irmã. Podemos aprender que a família é também um lugar onde podemos nos conhecer. Há tantas coisas na vida de cada um de nós, diariamente, que não conseguimos ver a necessidade das pessoas que temos ao nosso lado, porque estamos muito preocupados com nós mesmos. Então é um momento de aprender a deixar o egoísmo fora da nossa vida e nos preocuparmos em olhar para os outros.

Roma 2022: a assinatura do acordo entre o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e a Diocese de Roma

O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e a Diocese de Roma estão unidos na organização do Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá em Roma em junho de 2022. Esta manhã, segunda-feira 24 de junho, na Sala dos Imperadores do Palácio do Vicariato, O Cardeal Kevin Joseph Farrell, prefeito do Dicastério do Vaticano, e o Cardeal Vigário Angelo De Donatis, assinaram o acordo que prevê a divisão de tarefas entre as duas realidades, com a Diocese envolvida na logística, comunicação, acolhida e conscientização pastoral.

“Desejo que este evento extraordinário não seja um evento momentâneo, uma realidade passageira – disse o Cardeal De Donatis -, mas um ponto de partida para servir com mais eficácia e com maior atenção as muitas famílias que vivem em Roma e que, em grande número, encontram-se em situações de sofrimento e dificuldade». Preocupação, continua o Cardeal, que “não se originou apenas pelas dificuldades econômicas, de fato todos os dias verificamos que a pobreza das famílias nasce sobretudo da fragilidade cultural, dos valores que estão em crise, da falta de identidade e raízes sólidas, como costuma nos dizer o Papa”.

“Fico contente que Roma tenha que organizar este evento”, disse o Cardeal Farrell, esperando que o Encontro e esse período preparatório já possam “dar um impulso maior à preparação para o matrimonio”.

Dois passos na história do Encontro Mundial das Famílias

“Queridos irmãos e irmãs, que vieram de cem países diferentes para este importante encontro na ocasião do Ano da Família! A vós a graça e paz de Deus, Pai Nosso!». Era dia 8 de outubro de 1994, sábado, e o Papa João Paulo II cumprimentava assim os peregrinos no primeiro Encontro Mundial de Famílias na Praça de São Pedro. Aquele ano foi proclamado pela ONU como “Ano Internacional da Família”, e o Pontífice polonês queria que o “Ano da Família” fosse celebrado simultaneamente na Igreja. Entre as iniciativas, houve a do Encontro Mundial, realizado em Roma, nos dias 8 e 9 de outubro. Foi o Pontifício Conselho para a Família (hoje Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida) quem o organizou – assim como todos os encontros seguintes. O tema foi “Família: coração da civilização do amor”.

A tradição continuaria a cada três anos e tocaria várias cidades do mundo. De fato, em 1997, precisamente nos dias 4 e 5 de outubro, foi a vez do Rio de Janeiro, que sediou o segundo Encontro Mundial com o tema: “A família: dom e compromisso, esperança da humanidade “.

Três anos depois, no contexto do Grande Jubileu de 2000, a Cidade Eterna recebeu novamente famílias de todo o mundo. O terceiro Encontro Mundial das Famílias aconteceu nos dias 14 e 15 de outubro, dedicado aos “Filhos, primavera da família e da sociedade “.
Três anos depois, em 2003, João Paulo II não conseguiu estar fisicamente presente no quarto Encontro, que acontece nos dias 25 e 26 de janeiro em Manila, mas participou através da conexão televisiva. “Estou com vocês com o pensamento e a oração, amem-se famílias das Filipinas e de muitas regiões da terra”, disse ele aos participantes chamados a refletir sobre “A Família Cristã: uma boa nova para o terceiro milênio”.

O quinto Encontro Mundial das Famílias foi realizado em Valência, nos dias 8 e 9 de julho de 2006. Este foi o primeiro que contou com a presença do Papa Bento XVI; o tema foi “Transmissão de fé na família”. Nos dias 17 e 18 de janeiro de 2009, o Encontro ocorreu na Cidade do México, sobre o tema “A família, formadora de valores humanos e cristãos”, mas o Santo Padre participou pela televisão. O Papa Bento XVI estava presente no ano de 2012, em Milão, nos dias 2 e 3 de junho, com o tema: “A família – trabalho e festa”.
Em 2015, nos dias 26 e 27 de setembro, na Filadélfia, occoreu o sexto Encontro Mundial das Famílias, intitulado: “O amor é nossa missão, a família plenamente viva”; é o primeiro do qual o Papa Francisco participou.

O nono Encontro Mundial acontece em Dublin, nos dias 22 a 26 de agosto de 2018, sobre o tema escolhido pelo Papa: “O Evangelho da família: alegria para o mundo”, no contexto da exortação apostólica pós-sinodal “Amoris Laetitia”, coordenada pelo novo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, presidido pelo Cardeal Kevin Farrell.

La lettera del vescovo Ricciardi sulla cura pastorale delle persone malate

«Non esitare a visitare un malato, perché per questo sarai amato». Parte da questo versetto del Libro del Siracide la lettera che il vescovo Paolo Ricciardi, delegato per la Pastorale sanitaria nella diocesi di Roma, ha scritto ai sacerdoti sulla cura pastorale delle persone malate. Un testo che, ammette il presule, «era già pronto da tempo, almeno da Natale scorso», ma che poi ha ripreso in mano e aggiornato a seguito della pandemia.

«Come sappiamo è accaduto l’imprevedibile – ricorda –. Il coronavirus che, da febbraio 2020, ha deciso di farsi un viaggio per il mondo, scegliendo come seconda tappa dopo la Cina, il nostro Paese, ha messo tutti in grande difficoltà, compresi noi sacerdoti. Improvvisamente abbiamo fatto tutti quanti i conti con la malattia o con la paura di essere contagiati. Abbiamo ascoltato storie, visto immagini, sentito persone che ci hanno fatto riflettere, commuovere, piangere. Abbiamo appreso con tristezza della morte di tanti confratelli, alcuni dei quali hanno veramente dato la vita per gli altri».

Ma gli ammalati e i sofferenti ci sono sempre stati. «Questo periodo “straordinario” della storia – si legge infatti nella lettera – ci ha ricordato che, nell’ “ordinario” della vita, la malattia è sempre dietro l’angolo e che non c’è comunità in cui non ci siano persone malate o isolate, che meritano tutta la nostra attenzione sempre, non solo nei momenti di difficoltà per tutti». Ecco, allora, il consiglio ai sacerdoti di «conoscere bene il gregge» che viene loro affidato, avendo cura in particolare delle pecore più deboli. «Nell’arco del mio sacerdozio – racconta il vescovo nella missiva – ho fatto tesoro della testimonianza di tanti confratelli che si sono dedicati ai malati con fedeltà e tenerezza, ricordandomi che chi è padre ha un’attenzione privilegiata per i figli che sono nella debolezza fisica e spirituale».

«Andarli a trovare, in casa e, se possibile, in ospedale – elenca monsignor Ricciardi –, informarti sul loro stato di salute, telefonare per far sentire la tua vicinanza, è un aspetto primario della vita pastorale di un sacerdote, in particolare di un parroco. Oltre ad essere un’opera di misericordia, è un “restituire” un dono a chi, mentre soffre, si offre. Si sa, la vita parrocchiale ci prende in tanti aspetti quotidiani ed il tempo è sempre poco, e a volte si rischia, in particolare con i malati, di delegare questo servizio ad altri, dimenticando poi le nostre responsabilità…».

Quindi qualche consiglio pratico. «È bene riservarsi almeno una mattina a settimana per la visita dei malati. D’accordo con i ministri straordinari della comunione, si passerà nelle case con loro, o al posto loro. Nelle parrocchie dove i malati sono molti, è bene dividersi le zone a seconda del numero dei sacerdoti, fermo restando che il parroco cercherà di passare periodicamente da tutti. La visita non è importante solo per i malati, ma anche (a volte soprattutto) per i familiari, per chi si prende cura di un marito, di una moglie, dei genitori, di un figlio». Importante poi che il pensiero per i malati sia vivo nella comunità parrocchiale, ricordandoli sempre durante le celebrazioni e riservando un giorno al mese in cui celebrare, a livello parrocchiale, una giornata mensile del malato.

Leggi il testo completo della lettera

24 luglio 2020

«Aprirsi a nuove forme di presenza ecclesiale»: la lettera della presidenza della Cei ai vescovi

«Lavorare insieme per porre le condizioni con cui aprirsi a nuove forme di presenza ecclesiale». È questo l’invito che la Presidenza della Cei rivolge in una lettera ai vescovi, in vista della ripresa autunnale delle attività pastorali, «necessariamente graduale e ancora limitata dalle misure di tutela della salute pubblica, alcune delle quali legate a valutazioni regionali».

Nel rinnovare la «riconoscenza ai sacerdoti e ai catechisti per la generosa e creativa disponibilità con cui, anche in questi mesi difficili, hanno saputo mantenere i contatti con le persone, in particolare i ragazzi e le loro famiglie, ricorrendo ampiamente all’uso dei mezzi digitali», la Presidenza evidenzia ora l’urgenza «di progettare, con le dovute precauzioni, un cammino comunitario che favorisca un maggior coinvolgimento dei genitori, dei giovani e degli adulti, e la partecipazione all’Eucaristia domenicale».

La lettera, frutto della riflessione maturata nell’ultima riunione della Presidenza, si sofferma sul ritorno alla celebrazione dell’Eucaristia con il popolo, «segnato anche da un certo smarrimento (in particolare, una diffusa assenza dei bambini e dei ragazzi), che richiede di essere ascoltato».

«Occorre un saggio discernimento per cogliere ciò che è veramente essenziale», osserva la Presidenza per la quale «la consegna della nuova edizione del Messale Romano sarà un’opportunità preziosa per aiutare le comunità cristiane a recuperare consapevolezza circa la verità dell’azione liturgica, le sue esigenze e implicazioni, la sua fecondità per la nostra vita».

Quanto alla celebrazione dei sacramenti, «a partire da quelli dell’iniziazione cristiana», la lettera ricorda che «non ci sono impedimenti a celebrare con dignità e sobrietà». «È bene – si raccomanda – aver cura che la loro celebrazione, pur in gruppi contenuti, avvenga sempre in un contesto comunitario». Per la Cresima, «oltre ad assicurare il rispetto delle indicazioni sanitarie, in questa fase l’unzione può essere fatta usando un batuffolo di cotone o una salvietta per ogni cresimando». La stessa attenzione «sarà necessaria per le unzioni battesimali e per il sacramento dell’Unzione dei malati».

Mentre si attendono dal Ministero dell’interno indicazioni per un ritorno dei cantori e dei cori, «la possibilità dei familiari di partecipare insieme alle celebrazioni, stando in uno stesso banco, trova risposta positiva nella prassi della vita quotidiana». Circa la richiesta di poter derogare al numero delle 200 persone nei luoghi chiusi, il Comitato tecnico-scientifico affida la decisione alle Regioni.

Per ciò che concerne le attività pastorali per i ragazzi, gli Uffici catechistici, coordinati da quello nazionale «stanno lavorando per favorire e sostenere il loro impegno in un discernimento comunitario che porti a scelte operative adeguate, non ispirate dal si è sempre fatto così, ma dalle possibilità che il tempo attuale offre».

Il tempo che stiamo vivendo, «con le sue difficoltà e le sue opportunità, ci chiede di non restringere gli orizzonti del nostro discernimento e del nostro impegno semplicemente ai protocolli o alle soluzioni pratiche», suggerisce la Presidenza sottolineando che l’attuale situazione storica «invoca un nuovo incontro con il Vangelo, in particolare con l’annuncio del kerygma, cuore dell’esperienza credente».

«Se davvero l’esperienza della pandemia non ci può lasciare come prima – conclude lettera – la riunione autunnale del Consiglio Permanente e l’Assemblea Generale (prevista a novembre) dovranno essere eventi di grazia, nei quali confrontarci e aiutarci a individuare le forme dell’esperienza della fede e, quindi, le priorità sulle quali plasmare il volto delle nostre Chiese per il prossimo futuro».

24 luglio 2020

A San Saturnino un evento dedicato a santa Edith Stein

«Siamo molto sereni e molto lieti. Naturalmente finora nessuna Santa Messa e Comunione. Forse le celebreremo nei prossimi giorni. Ora stiamo un po’ sperimentando come si può vivere di sola vita interiore». Così scriveva Edith Stein in una lettera consegnata il 4 agosto del 1942 nel suo doloroso cammino verso Auschwitz. Non è solo questo l’aspetto che rende attuale la testimonianza della santa martire compatrona d’Europa. In un incontro che si terrà giovedì 30 luglio alle 21 nella cripta della parrocchia di San Saturnino Martire (piazza San Saturnino) dal titolo “Il genio della donna in tempo di pandemia, introduzione alla novena di Santa Teresa Benedetta della Croce”, si cercherà di mettere a fuoco tutta la sua attualità.

Temi della serata saranno «la grazia vissuta e diffusa al femminile: l’audacia di Edith Stein, segno ed immagine dell’insostituibile opera della donna nell’attuale crisi socio-economico-sanitaria». Al termine ci sarà una breve introduzione alla novena della santa che ripercorre i 9 giorni che la portarono da Echt (Olanda) alle camere a gas di Auschwitz.

23 luglio 2020

Ministri straordinari, proposta formativa

Una buona notizia per gli iscritti al corso per i ministri straordinari della comunione, promosso dall’Ufficio liturgico della diocesi di Roma: coloro che non abbiano potuto completarlo a causa della pandemia potranno recuperare direttamente insieme ai nuovi iscritti, nei mesi di ottobre e novembre.

Come di consueto, infatti, l’Ufficio diocesano promuove due corsi uguali ma distinti, in modo da consentire una maggiore partecipazione. Per iscriversi è necessario presentare anche un modulo di richiesta firmato dal parroco. Il mandato sarà rilasciato a seguito della frequenza integrale del corso. Se un candidato dovesse essere assente a uno o più incontri, potrà ricuperarli in uno degli altri corsi che si tengono in Diocesi. La presenza sarà attestata da un timbro sulla tessera di frequenza che il candidato riceve all’atto dell’iscrizione.

Per ulteriori informazioni, visitare il sito dell’Ufficio liturgico.

23 luglio 2020

Catechesi, meditazioni ed escursioni: il racconto della vacanza in Val di Fassa

Ventotto sacerdoti che festeggiavano il decimo, ventesimo o trentesimo anniversario di ordinazione. Tre vescovi ausiliari. Il cardinale vicario Angelo De Donatis. Così era composto il gruppo che dal 12 al 18 luglio ha partecipato a una vacanza in Val di Fassa, a Soraga, organizzata dal Servizio diocesano per la formazione permanente del clero.

«Siamo stati ospitati splendidamente dalla casa la Lum la Rois gestita con amorevole dedizione dall’Associazione Maria Regina dell’amore, della diocesi di Macerata. Il giorno dell’arrivo nel tardo pomeriggio abbiamo concelebrato e fatto dopo cena una breve e fraterna presentazione dei partecipanti». A raccontarlo è don Massimiliano Nazio, vice rettore del Collegio diocesano Redemptoris Mater. «Lunedì – prosegue – è iniziato il programma vero è proprio con la giornata scandita da lodi con spunti di meditazione, escursione, condivisione fraterna in gruppi conclusa dalla concelebrazione eucaristica nel gazebo immerso nella natura e come abside le montagne sullo sfondo. Il cardinale ha introdotto la riflessione sul tempo della pandemia, occasione di conversione personale e comunitaria. A seguire escursione ai piedi delle Torri del Vajolet con splendidi panorami dei monti circostanti, vere e proprie cattedrali edificate dalla natura».

Tra le altre escursioni, quella a Fuchiade, nei pressi del passo San Pellegrino, e a Canale d’Agordo, con la visita della casa natale di Albino Luciani e del museo a lui dedicato. «Abbiamo potuto conoscere le radici vitali e di fede del futuro papa Giovanni Paolo I – rievoca don Nazio –, che ha vissuto la povertà, i morsi della fame durante il primo conflitto mondiale, la durezza del lavoro nei campi, l’unione familiare caratterizzata dalla disabilità di due sorelle e la profonda fede trasmessa con entusiasmo dalla madre catechista in parrocchia. Il parroco di Canale – continua – ha lasciato una profonda impronta sul giovanissimo Albino Luciani. Impregnato di spiritualità ma molto attento alla promozione sociale dei suoi parrocchiani aprì in parrocchia uno dei primi cinematografi d’Italia e una biblioteca popolare con prestito gratuito. La sua opera si iscriveva nel solco del suo parroco predecessore e formatore che aprì nell’800 la prima cooperativa casearia d’Italia, uno dei primi asili nido e fu l’unico sacerdote presente nella commissione della riforma agraria del Regno d’Italia. Propose anche il diritto di voto alle donne. Quest’atmosfera di semplicità, fede genuina e innovazione ci hanno profondamente colpito».

La visita a Canale d’Agordo è rimasta impressa anche nei ricordi di don Antonio Panfili, vicario episcopale per la vita consacrata. «Se la semplicità e la povertà dignitosa regnava nella abitazione della famiglia di contadini e lavoratori che ha generato Albino Luciani e lo e forgiato come cristiano e presbitero veneto, nel Museo invece – strutturato in più piani e con un percorso molto intelligente e articolata – abbiamo tutti potuto verificare come la Chiesa Agordina fosse vitalissima nei suoi Parroci e nei suoi Pastori. Pur nella mancanza di mezzi – prosegue il sacerdote –, i parroci facevano di tutto per creare lavoro per la loro gente (le prime cooperative furono fondate proprio nella Valle d’Agordo) e cultura per il popolo (anche i primi cinematografi della Valle furono realizzati nei saloni parrocchiali). Tale vivacità di cultura e catechismo generava tante vocazioni sacerdotali e missionarie, frutto e risultato di un tessuto cristiano e popolare “impregnato” profondamente dei valori cristiani ed evangelici più autentici».

Ma non solo. Durante la settimana in Val di Fassa ci sono state camminate dal Col Rodella al rifugio Pertini e ritorno a Campitello per la Val Duron; il passo Sella con escursione intono al Sassolungo; visita ad Ortisei. Ma al centro della vacanza ci sono state, soprattutto, le catechesi e meditazioni. Il vescovo padre Daniele Libanori ha riletto l’itinerario di fede di Abramo; il diretto dell’Ufficio catechistico diocesano don Andrea Cavallini ha stimolato i partecipanti su una possibile riforma dell’itinerario di iniziazione cristiana. Ancora, don Benoni Ambarus, direttore della Caritas di Roma, ha illustrato il Fondo Gesù Divino Lavoratore; mentre il vescovo Paolo Ricciardi ha presentato l’esigenza di una rinnovata vicinanza dei sacerdoti ai malati, una pastorale sempre necessaria ma messa ancor più in risalto dalla pandemia.

22 luglio 2020

E’ entrato nella luce della Resurrezione don Carlo Nanni

Il Cardinale Vicario Angelo De Donatis,

il Consiglio Episcopale e il Presbiterio della Diocesi di Roma,

annunciano che il 19 luglio è entrato nella luce della Resurrezione

il Rev.do

Don Carlo Nanni,

di anni 75

Collaboratore parrocchiale presso la Parrocchia

di Santa Maria della Speranza,

Rettore Magnifico emerito presso l’Università Pontificia Salesiana

e, ricordandone il generoso e fecondo ministero pastorale,

lo affidano all’abbraccio misericordioso di Dio

e alla preghiera di suffragio dei fedeli,

invocando la pace e la gioia del Signore.

I funerali si svolgeranno martedì 21 luglio 2020 alle ore 11.00,

presso la Parrocchia di Santa Maria della Speranza

(Via Francesco Cocco Ortu, 19)

A Lourdes nel segno dell’attenzione al mondo sanitario

«A Lourdes si sperimenta il silenzio della Grotta e si vivono i segni della speranza: la roccia, l’acqua, le processioni con le fiaccole insieme agli ammalati, la via crucis, la confessione e l’Eucarestia. Qui si può “consegnare” alla Vergine Maria le proprie gioie, le proprie sofferenze, le proprie speranze… sicuri di essere sotto la Sua materna protezione». Don Remo Chiavarini, amministratore delegato dell’Opera romana pellegrinaggi, presenta così il pellegrinaggio diocesano nella cittadina francese dove la Vergine Maria apparve alla piccola Bernadette Soubirous, in programma dal 24 al 27 agosto.

A guidarlo sarà il cardinale vicario Angelo De Donatis, accompagnato dai vescovi ausiliari Paolo Ricciardi, Guerino Di Tora, Gianpiero Palmieri e Paolo Selvadagi. Parteciperanno circa duecento fedeli di Roma e un gruppo di rappresentanti del mondo sanitario: cappellani ospedalieri, medici, infermieri, operatori. «L’attenzione alla sanità sarà la cifra del pellegrinaggio di quest’anno – dice monsignor Chiavarini –. Un cammino di ringraziamento per la protezione della Vergine Maria, che il cardinale ha sentito personalmente, e anche su tutta la città di Roma, che bene o male è stata risparmiata da quello che sta succedendo nel mondo. Questo viaggio vuole essere un modo per mettere nelle mani del Signore, attraverso Maria, il futuro, anche e soprattutto sanitario».

La partenza, come detto, è prevista il 24 agosto, a bordo di voli Albastar, dall’aeroporto di Roma Fiumicino. Arrivati a Lourdes, i partecipanti alloggeranno in albergo e ogni giorno potranno prendere parte a catechesi, celebrazioni eucaristiche, processioni, tutto nel rispetto delle normative sanitarie vigenti in Francia come pure in Italia, che prevedono l’utilizzo di dispositivi di protezione personale, come le mascherine, e distanziamento sociale. «Sarà un pellegrinaggio atipico – conclude l’amministratore delegato dell’Orp –, senza le grandi celebrazioni di una volta, ma quello che possiamo fare lo faremo con tutto il cuore».

E intanto sono già aperte le iscrizioni per il prossimo pellegrinaggio diocesano, dall’11 al 14 ottobre a Fatima con il vescovo Guerino Di Tora.

19 luglio 2020

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